Com certeza, uma das maiores bandas norte americanas de “pop rock” do século passado.
RAY CHARLES (23.09.1930 – 10.06.2004)
CONNIE FRANCIS
Quando eu era criança, a maior atração anual de Macau era o Grande Prêmio de Macau. No início, era apenas uma corrida de automóveis para amadores idealizada por meia dúzia de amantes do automobilismo residentes em Hongkong e Macau. O primeiro evento foi realizado em outubro de 1954 e vencido pelo português Eddie Carvalho pilotando um Triumph TR2. Uns poucos anos depois já era considerado o maior evento esportivo de automobilismo do Extremo Oriente. O circuito da Guia composto de longas retas no Porto Exterior e sinuosas curvas na colina da Guia chegou a ser denominado de Monte Carlo do Oriente. O primeiro piloto profissional a participar do GP de Macau foi Mauro Bianchi, italiano, convidado por uma revenda Renault de Hongkong a pilotar um protótipo Alpine, no ano de 1966. Bianchi não só venceu como quebrou a barreira do tempo de 3 minutos para a pista de 6,1 km. A partir de 1967, foram incluídos eventos de motociclismo na programação do Grande Prêmio; e a partir de 1983, passou a fazer parte da programação mundial das corridas de F3. Muitos jovens vencedores do Grande Prêmio de Macau brilharam, posteriormente, na F1; inclusive, dois dos maiores nomes do automobilismo mundial de todos os tempos: Ayrton Senna, venceu em 1983, e Michael Schumacher em 1990. CASS
O “Team Lotus” foi fundado em 1958 por um dos mais notáveis “designers” da Formula 1, Colin Chapman. Estreou no GP de Monaco de 1958, disputou 489 corridas, obtendo 102 “pole positions” e 73 vitórias. Foi 06 vezes campeão de pilotos e 07 vezes campeão de construtores (1963, 1965, 1968, 1970, 1972, 1973 e 1978). O último GP do “Team Lotus” foi o da Australia, em 1994.
Pilotos campeões: Jim Clark (1963 e 1965), Graham Hill (1968), Jochen Rindt (1970), Emerson Fittipaldi (1972) e Mario Andretti (1978). Outros grandes pilotos: Ronnie Peterson, Nigel Mansell, Nelson Piquet, Ayrton Senna e Mika Hakkinen.
Sou um eterno apaixonado pelos carros de corrida “ Lotus”. CASS
THE EVERLY BROTHERS
Sim... eu e mais cerca de 106.000 torcedores estávamos lá no Morumbi, naquela histórica noite de 17 de junho de 1992, e vimos o Tricolor conquistar a sua primeira Taça Libertadores da América.
TEM MIL E UMA UTILIDADES ! 
PAT BOONE
A minha primeira composição 
Sim... eu estava lá no meio dos quase 32.000 torcedores tricolores, e vi a 50a. vitória do São Paulo no Morumbi em Libertadores. Os gols foram de Dagoberto, Leo Lima e Washington.
Bill Haley (06.07.25 – 09.02.81)
Em 1992, o meu tio Gilberto Quevedo da Silva (o Chito), primeiro presidente da Associação da Casa de Macau de São Paulo e conhecedor do meu hobby de compositor pop, pediu-me que compusesse um Hino para a Associação. Nascia então a “Casa de Macau”, uma canção muito apreciada pelos Macaenses espalhados pelo mundo. CASS
O RESTAURANTE CECILIA Por José A S Neto Na década “dourada” de Macau – os anos cinquenta do século passado – um dos “ornamentos” da cidade era, para o bem e para algumas maldades inconsequentes, a profusão de fardas de caqui dos militares do exército português.Os oficiais, sargentos e praças, classes bem distintas e compartimentadas, depois das suas obrigações de serviço cumpridas, espalhavam-se pelos quatro cantos do burgo e tinham sítios certos como pontos de encontro.Para encontrar “todo o mundo” servia o Largo do Leal Senado e a Avenida Almeida Ribeiro, mas para um determinado tipo de interesses comuns a grupos mais ou menos restritos havia os Cafés e Restaurantes. Eram autênticas “tertúlias” onde o estar e conversar se sobrepunha ao comer e beber.Um desses lugares de eleição, para Praças e alguns Sargentos, era o Restaurante Cecília, situado na parte mais alta da Rua Pedro Nolasco da Silva, logo a seguir e do lado contrário ao Hospital de S. Rafael, para quem vai da Rua do Campo.Era propriedade da família Quevedo da Silva e o nome do estabelecimento vinha da filha mais velha, a D. Cecília, que era funcionária pública e só lá aparecia de vez em quando. Tal como um irmão Roberto que andava na marinha mercante.O “Papá e a Mamã” (era assim que eram tratados pelos frequentadores) geriam com infinita paciência o negócio de comidas e bebidas retintamente portuguesas.O cliente mais ilustre e estimado da casa era o senhor Padre Sarmento. Ao cair da tarde apeava-se do “riquexó”, tirava o seu capacete de “caçador de leões” e, enquanto saboreava o chá, conversava com a rapaziada evidenciando uma jovialidade digna de inveja. Divertia-se imenso a desmontar e contrapor os subentendidos maliciosos das conversas dos mais atrevidos que o acicatavam, só para o ouvir.A Fina (Delfina) tomava conta da escrita, um tanto trabalhosa porque a maior parte da clientela utilizava o “aponta’í” e pagava no fim do mês. Além disso escolhia a música ambiente (era mais Pat Boone que Elvis Presley) e aturava, com uma delicadeza muito própria e dissuasora, os dichotes da meia dúzia de paixões serôdias que eram conhecidas e “gozadas” pela malta.O maior acontecimento do restaurante foi a aquisição e instalação da primeira “mesa de matraquilhos” em toda a Ásia. (O Guiness não regista o facto, mas aqui fica o testemunho para a posteridade).Não é só para que conste que trago os “matraquilhos” à conversa.Os outros dois irmãos da Fina, o Johny (João) e o Tchito (Gilberto), na altura jovens estudantes, em pouco tempo tornaram-se imbatíveis naquele jogo.Apareciam os maiores “craques”, campeões da Mouraria e arredores, com truques complicados e anos de treino na Feira Popular de Lisboa, e levavam cada “cabazada”!!!A sua táctica consistia em fazer perder a paciência aos impetuosos adversários e, com a habilidade característica do “seu lado chinês”, empurrar a bola de mansinho para o golo.Bons tempos, meus amigos… Que saudades!!!
